Animais peçonhentos: Compreensão para prevenção

Serpentes

No Brasil existem 386 espécies. Suas características são corpo alongado, coberto por escamas, troca de pele, não possuem membros locomotores, tem sua percepção por vibrações através do solo pelo seu próprio corpo. Sua língua é bífida que é dividida em duas pontas, permite que o animal explore o ambiente, captando partículas que se encontram suspensas no ar e encaminhando-as ao órgão de Jacobson, o qual localiza-se no “céu da boca” e desempenha função semelhante à olfativa.

As serpentes têm hábitos alimentares por roedores (camundongos e ratos), lagartos, anfíbios (sapos, rãs e pererecas), morcegos, outras cobras, salamandras, girinos, peixes, minhocas, lesmas, caramujos, centopeias.

Seus possíveis locais de ninho são: troncos ocos, debaixo de troncos caído, pedras, tocas no chão, ninho de formigas ou cupinzeiros.

Existe uma grande variedade de serpentes e muitas delas apresentam semelhanças entre si, algumas vezes dificultando a diferenciação entre os animais que são venenosos e os que não são. O animal venenoso é aquele que secreta alguma substância tóxica para outros animais, inclusive para o ser humano. Essas substâncias, ou venenos, podem estar presentes na pele ou em outros órgãos e têm a função de proteger o animal contra predadores.

As serpentes consideradas venenosas ou peçonhentas possuem glândulas secretoras de veneno localizadas de cada lado da cabeça, recobertas por músculos compressores, conectadas, por ductos, às presas inoculadoras. Essas presas têm tamanho diferenciado dos demais dentes e podem estar localizadas nas regiões anterior ou posterior da boca.

Características Básicas

As cascavéis, jararacas e surucucus possuem em comum o orifício localizado entre a narina e o olho, em cada lado da cabeça. Este órgão é característico de serpentes peçonhentas, embora não esteja presente nas corais verdadeiras que são venenosas.

Características das principais serpentes brasileiras

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