Escorpião
Os escorpiões pertencem a classe dos aracnídeos (como das aranhas) e são originadas de zonas tropicais e subtropicais do mundo.
Acidente escorpiônico ou escorpionismo é causado pelo veneno que o escorpião inocula na vítima através de seu ferrão, liberando neurotoxinas que causam alteração local e em muitos casos alterações sistêmicas. Ocorre bastante nas regiões urbanas e principalmente no período do calor e chuva e vem aumentando casos no estado de São Paulo. São encontrados em madeira empilhada e entulhos, cascas de árvores, sob pedras e frestas de pedras e barrancos, em paredes e muros. Gostam de locais úmidos e com pouco luz.
Após a picada, a vítima pode sofrer as seguintes manifestações:
Manifestações locais (caso leve) – é um sintoma em 100% dos acidentes após a picada vítima pode sofrer um suor excessivo, vermelhidão na pele. Se a picada for na mão ou no pé (como na maioria das vezes), os sinais podem atingir todo o braço ou perna.
Manifestações sistêmicas (caso moderado ou grave) – varia de minutos a poucas horas após a picada. Pode ocorrer um acometimento clínico sistêmico (ataque súbito), tumores, náuseas, vômitos, hipotensão arterial, arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar e choque. Crianças de até 10 anos fazem parte desse grupo de risco.
No Brasil, os escorpiões de importância em saúde pública são do gênero Tityus, especialmente os das espécies:
No Estado de São Paulo, há três espécies causadoras de acidente em seres humanos: T. serrulatus, T. bahiensis e T. stigmurus.
O que o acidentado deve fazer:
- Limpar o local com água e sabão;
- Aplicar compressa morna no local;
- Procurar o serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento o mais rápido possível;
- Se for possível (com segurança e desde que não leve muito tempo, pois a prioridade é o atendimento médico urgente), capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde.