Animais peçonhentos: Compreensão para prevenção

Carrapatos

Regiões de mata e terrenos baldios com mato alto, territórios rurais onde possui criação de gados, trilhas em mata fechada especialmente em clima úmidos ou secos, costumam estar infectados por carrapatos.

Através de picadas, os carrapatos transmitem doenças ao se alimentar através do sangue do hospedeiro e uma dessas doenças é a Febre Maculosa, conhecida como Febre de Carrapato.

O que é Febre Maculosa?

É uma doença infecciosa febril aguda de gravidade variável com sua apresentação clínica que pode variar desde as formas leves e atípicas até as graves, com o risco de morte. É causado por uma bactéria do gênero Recketsia, que fica alocada no carrapato.

Qualquer espécie de carrapato pode ser o reservatório da bactéria, como ocorre com o Haemaplysales leporispalustreis (carrapato do coelho). Porém os roedores como capivara e gambás também tem a participação no ciclo da transmissão de febre maculosa.

O início é uma febre elevada, cefaleia, mialgia intensa. O tratamento precoce é importante para evitar a gravidade da doença.

As dores podem aparecer no período de 7 dias após a picada do carrapato. Caso apresente esses sintomas, procure uma unidade de saúde. As notificações da febre maculosa devem ser registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, através do preenchimento da Ficha de Investigação de Febre Maculosa.

Como se prevenir?

  • Ao entrar em região de mata, usar calçado fechado, tipo bota, calça comprida e camiseta de manga longa de cor clara; (pode também colocar a calça por dentro das meias, assim como a camiseta na altura cintura por dentro da calça, evitando qualquer espaço que o carrapato possa entrar).
  • Ao retornar da atividade da área de vegetação, verifique imediatamente a roupa e o corpo para remover possíveis carrapatos;
  • Não esmagar o carrapato com as unhas, pois ele pode liberar bactérias e contaminar partes do corpo com lesões.

O que fazer ao encontrar um carrapato?

  • Retire-o da pele com cuidado
  • Retire-o com uma pinça, girando levemente para que ele se solte, protegendo com as mãos e com luvas;
  • Após retirá-lo, coloque num frasco com um pouco de álcool e leve para uma unidade de saúde ou para Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS) mais próxima.
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