EIXO TEMÁTICO: Recursos Naturais
FORMA DE APRESENTAÇÃO: Resultado de Pesquisa
UTILIZAÇÃO DE MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS PARA CONSERVAÇÃO POPULACIONAL DA AMARILIS NA SERRA DA MANTIQUEIRA
- Agatha Matarazzo
- Cleber Vinícius Vitorio Silva
- Alexandre Fraga
- Rodrigo Polisel
- Lucas Nogueira Gonçalves
Resumo
As espécies ameaçadas de extinção hippeastrum psittacium (ker gawwl.)herb. e hippeastrum morelianum lem., popularmente conhecidas como amarílis observadas por montanhistas e moradores locais nas montanhas na serra da mantiqueira, estão expostas a impactos antrópicos no referido ecossistema. Este trabalho teve como objetivo o levantamento dos principais impactos sobre estas populações e o levantamento das principais medidas mitigadoras para controle dos mesmos.
Palavras Chave: Amarílis; Conservação; Serra da Mantiqueira.
INTRODUÇÃO
Os impactos antrópicos na Serra da Mantiqueira tornam-se significativos, pois a mesma possui diversidade de espécies endêmicas e ecossistemas e espécies ameaçadas de extinção (Fialho, T; Andrade, A., 2011). As formações fisionômicas campos de altitude encontram-se em altitudes acima de 1700m e também em altitudes inferiores aos 1500m no maciço da Serra Fina em São Paulo e Minas Gerais, ocorrendo em áreas
abertas nos topos rochosos, nas cristas e platôs da Serra da Mantiqueira, abrigando muitas espécies ameaçadas de extinção (Fialho, T; Andrade, A., 2011).
- Bióloga, especialista em Gestão Ambiental, Instituto ECODAN, São Bernardo do Campo – SP, agatha.m.ambiental@gmail.com.
- Engenheiro Florestal, Mestre em Ciências Ambientais e Florestais, Helium Corporatiom Engenharia,
- Seropédica – RJ, cleber.vitorio@heliumverde.com.
- Arquiteto, Engenheiro Ambiental, Instituto ECODAN, São Bernardo do Campo – SP, alexandre@ecodan.com.br.
- Biólogo, Mestre e Doutor em Botânica, eFlora, Brasil Bioma Estudos Ambientais, Juquitiba – SP, brasilbioma@gmail.com.
- Biólogo, São Paulo – SP, lucas_climber@gmail.com.
A sua face paulista da Serra da Mantiqueira encontra-se em um maciço montanhoso na direção NE/SW localizado na região leste do Estado de São Paulo. Tal cadeia montanhosa abrange os Municípios de Guaratinguetá, Piquete e Cruzeiro sendo representados pelo Pico dos Marins (2421m) e Pico do Itaguaré (2308m), Lavrinhas e Queluz representados pelos Picos do Capim Amarelo (2491m), Cupim de Boi (2530m)
e Pico dos Três Estados (2656m) (Fialho, T; Andrade, A., 2011).
Por ter uma rica flora e adaptações seletivas às condições climáticas e pedológicas, a flora dos campos de altitude é bem singular, possuindo em sua comunidade espécies incomuns e raras, assim como a Hippeastrum psittacium (Ker Gawwl.)Herb. e Hippeastrum morelianum Lem., popularmente conhecidas como amarílis, a possui status de conservação vulnerável (VU), na lista nacional, IUCN (International Union for Conservation of Nature) e alta para o estado de São Paulo, a amarílis tem potencial valor no mercado horticultor como planta ornamental. Apresenta potencial uso farmacológico, uma vez que, como muitas outras representantes da
família Amaryllidaceae, possui alcaloides isolados com atividades verificadas.